Ontem fui ouvir os Brown Sugar ao Tamariz. Músicas boas intercaladas com outras próprias de uma banda que ainda procura definir o seu estilo e ganhar o seu espaço na cena musical rasta. Curti. Amanhã tenho o princípio do Festival Africano que dura o fim de semana todo com músicos como o Tcheka que já ouvi em Angola e que é uma máquina em palco, os Tiken Jah Fakoly que conheci por ser uma influência dos Brown Sugar, e outros que servem de enchidos pró cozido.
Ainda, para ver, sexta-feira, Finalmente há luar, uma peça do Stau Monteiro.
Preenchido este fim-de-semana.
Mais não seja para me desforrar da inércia que se apoderou de mim em Bruxelas.
Siga em frente...
Nota de Rodapé: Filmes bons para ver e que tenho visto ultimamente: Stoned (uma viagem ao mundo dos Rolling Stones); Factotum (Matt Dillon a interpretar de forma sublime um livro de Bukowski em que este se descreve a ele próprio); Refugee All Stars (Buena Vista Social Club em que os interpretes são músicos num campo de refugiados da Serra Leoa na Guiné).
05 julho 2006
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6 comentários:
Que história (ou será estória) é essa do Sttau Monteiro. A unica pessoa que tem direito a essa familiaridade sou eu, pois as primeiras pessoas que me visitaram após o meu nascimento foram o Sttau Monteiro e o pai dele, embaixador Armindo Monteiro e o grande amigo do meus pais o Gen. Flávio dos Santos
WHO KILLED BRIAN JONES?
Grande máquina mesmo, o Tcheka!!! Vi-o no Festival Africano e tive pena de, no final, saber a pouco... eheheh
Finalmente vi o 'Felizmente há luar'. Esta peça foi escrita em 1961, portanto uma peça moderna, com poucos cenários e adereços, praticamente apenas um pano preto e algumas, poucas, mesas e cadeiras.
Contudo, a troupe da Barraca entendeu que faria melhor do que aquilo que o autor tinha delineado, e vai de pôr casinhas minusculas paara dr a sensação de que os actores se deslocavam pela cidade. OPareceu-me um objectivo completamente falhado.
Tenho para mim desde há muito tempo, que devemos ser fieis às indicações dos autores. Se achamos que conseguimos fazer melhor, então que escrevamos as nossas próprias peças.
Eu sei que sou dos poucos a bramar no deserto contra a adulteração das indicações dadas pelos autores, como na ópera, onde servindo-se da desculpa de que os autores já morreram há muito há que modernizar assistindo depois as maiores barbaridades.
E vá lá que aind não acharam que tambem deveriam actualizar a musica e pôr o Leporello a cantar a área do catálogo em musica dodecafónica. Mas lá chegaremos.
Quanto à interpretação da peç propriamente dita, tambem se adulterou o texto de Sttau Monteiro, pondo o Beresford muito pintado com botas de borracha a falar em mau inglês, vestindo os esbirros com gabardines e chapéus dos anos 30.
Diz o meu companheiro destas andanças que estas espertezas destinam-se a disfarçar a fraca qualidade dos intérpretes.
O D. Miguel Forjaz e o Principal Sousa, sem irem muito mal representaram de forma algo forçada.
Já o Manuel e a Rita foram muitissimo bem.
Mas quem efectivamente foi um portento a representar, foi a Maria do Céu Guerra no papel de Matilde, em que sem ter necessidade de alterar o texto deu uma personagem, torturada, revoltada, exumando paixão por todos os poros.
Só por causa desta ´magnifica Matilde valeu a pena ter ido ver.
Principalmente porque há tão pouco teatro em Portugal
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